Depois da minha mudança para R. Major Facundo 1685 me vejo sem uma mesa e cadeiras apropriadas para trabalhar minha escrita. Vi então a necessidade de adaptar o que escrevo às minhas novas necessidades. Preciso agilizar meus afazeres também, e enquanto isso o mundo se digitaliza cada vez mais. Por que não manter um diário digital? Acho que eu não o estaria fazendo se não houvesse nenhuma espécie enaltecimento ao meu ego sabendo que alguém lê isso. Bom... Essa foi a explicação breve do porquê.
Li um livro há um tempo que falava sobre o discurso de Steve Jobs e o planejamento (mágico) que fazia suas palavras serem tão incríveis. Uma das coisas que extraí do livro foi que, ao falar com uma audiência, você deve traçar um roteiro de suas palavras. Vamos lá então. Hoje, eu gostaria de compartilhar com você três pontos. O primeiro, fala sobre minha maturidade emocional-afetiva. O segundo, sobre como isso se relaciona ao meu desempenho profissional. Por último, o terceiro, gostaria de explicar meu posicionamento frente a tudo isso.
Oh shit. Here we go again...
Desde meu último namoro, falecido em 21 de junho de 2019, estive solteiro e recendo as ocasionais Booty Calls. É divertido não ter nada com alguém e simplesmente foder essas pessoas. Masturbação é sim uma coisa legal, e ninguém me convence de que não é. A primeira garota com quem transei depois da minha ex foi essa guria cujo qual não quero citar o nome por motivos que explicarei. Foi uma transa fenomenal, fisicamente falando. Ela tinha 25 e tinha terminado um relacionamento de longa data com um cara um tanto mais velho. Acho que por isso ela transava tão bem. O boquete foi como nenhum outro e as cavalgadas também. Então, levando em consideração essa perspectiva, excluindo todas as outras, foi a melhor transa da minha vida até agora. Exceto que não foi. Foi, de fato, a pior transa da minha vida. Eu não queria, no fundo, estar ali, mas sentia essa pressão interna competitiva de que, a qualquer momento, quem sabe naquele exato momento, minha ex estava dando pra alguém. Eu precisava provar (para mim mesmo) que aquilo tudo tinha ficado pra trás antes que ela o fizesse. Nos dias após conceber o ato, fiz questão de agir mostrar para aquela garota com quem transei de que eu não esperava mais nada dela. Era o fim de sua existência para mim, e assim foi. Senti-me vazio por aquilo: por não ter tido significado. Perguntava-me enquanto transava, que bom proveito estava a fazer daquilo. Perguntava-me se algum dia aquilo iria significar algo, se contribuiria para meu caminho. Sei quase certamente que não irá. Frustrei-me.
Acelerando um pouco mais a fita, houve a Amanda. Essa foi um pouco (mas não tanto), diferente. Ela estudava no Farias Brito. Estava no primeiro ano e por muito tempo me deliciei imaginando passar as mãos em sua bunda e fodendo seu corpo. Descobri depois que, sempre que me via passar, fazia questão de levantar a bunda para que eu a notasse. Ao me contar isso, lembrei-me de uma vez em que quase ficara completamente de quatro enquanto jogava Ping Pong para que a notasse. É possível se surpreender com notícias assim. Fodemos muito tempo depois por motivos logísticos, há não muito tempo atrás do momento em que escrevo essa nota. Foi bom, melhor do que com a garota anterior. Essa gostava de levar pelas costas, e eu aprecio dessa forma. Por muito tempo eu tinha esperado por aquilo e, em minha mente, seria ótimo. Porém... se não fosse pelo fato de que ela não me parece ter bons hábitos higiênicos com sua amiguinha, certamente teria eu aproveitado mais a situação. É engraçado pensar nisso porque está no passado, mas no momento, senti vontade de vomitar. Não me aprofundarei nisso. Era nesses momentos que sentia (e as vezes ainda sinto), falta daquela bucetinha rosada e limpinha. Aquela carne branca e depois roxa, após alguns bons tapas. Sinto falta do aroma perfumado de sua pele, e dos prazeres que traz consigo a burguesia... Sweet Sweet Money.
Depois de Amanda houve Danielle. Nos conhecemos em uma festa enquanto ainda namorava Margot. Sim, ela é amiga de Margot. Quando a vi pela primeira vez me interessei. Senti que ela se interessara também, mas eu sou uma pessoa fiel. É incrível o poder de ignorar, por causa justa, boas oportunidade que você desenvolve quando está em um porto seguro ao namorar. Depois da aprovação na UFC e um post sobre isso qualquer que fiz, veio ela falar comigo por meio deste. Dois dias depois estávamos combinando a foda. Eu queria poder te mostrar, leitor, a bunda dessa garota em uma foto do Instagram que postara. Foi isso, mais que tudo, que me motivou ir. E com ela foi diferente. Honestamente, por ela não sinto nada, mas algo foi diferente. Não houve sentimento mas eu gostei mesmo assim. Só houve carne e fluidos sendo trocados. Continuou sendo ótimo. Fiquei em sua casa por dois dias. Foram dois dias de muita transa. Ela era quase virgem. Eu fui o segundo cavalheiro que com ela se deitou e por isso a minha espada havia sujado-se de sangue. No momento foi engraçado. Indaguei:
- Ok. Ou você é realmente virgem ou você tá menstruada.
Ela apenas rio. Eu ri com ela. Sangue nunca me incomodou. Houveram incidentes piores que esse que apenas me fizeram rir kkkkkkkkk.
Margot, sua maldita, você sujou minha camisa branca preferida!! Ao menos você a limpara depois :)
E, por todo esse tempo, após a primeira garota cujo qual nome não deve ser mencionado por motivos de refluxo, relacionei-me unicamente emocionalmente com essa garota. Não quero mencionar seu nome aqui, embora já o tenha feito em minhas notas pessoais. Chamarei-a de Nala (ela gosta muito de Rei Leão). Estamos em um relacionamento aberto. Eu posso ficar com outras garotas se quiser, e ela o mesmo. Nós criamos algumas regras, no entanto. Alguma delas é a honestidade, transparência, vulnerabilidade e exclusividade emocional, ou seja, eu posso transar com o mundo inteiro, mas apenas com você eu converso até 3 da manhã no telefone se me for permitido. Essa garota me atrai. A conversa é boa e flui muito bem. Ela me admira tal qual Margot.
O fato é que temos uma interação muito peculiar. Nos conhecemos no cursinho, logo nas férias, quando havia terminado meu namoro. Aquele foi um dos períodos mais disciplinados da minha vida. Nunca produzi tanto quanto naqueles dias. Acredito que o fiz porque estava só. Disse para mim mesmo que agora o único propósito de minha vida era ela mesmo, minha vida, e que deveriam servir meus esforços agora apenas para meu desfrutar. Foram ótimos dias. Acontece que eu tenho essa ânsia por companhia feminina. É como se eu precisasse de alguém que me idolatre para que eu saiba que mereço ser amado. Essa pessoa tornou-se Nala. Nossa relação existe apenas nos momentos de descontração. Eu respeito muito sua ética de estudo e amo o fato dela fazer o mesmo por mim. Ninguém atrapalha ninguém. Ambos sabemos que não somos prioridades na vida do outro e aceitamos isso. Sabemos onde é o nosso lugar e qual é o tamanho do espaço que podemos reclamar na vida do outro. Acontece que... (não é engraçado como sempre acontece algo?) estamos nos apegando ao outro. Ela já passara a noite aqui comigo e em outras ocasiões assistimos juntos alguns filmes. É sempre muito bom estar perto dela, e sei que ela sente o mesmo. No entanto, ambos temos medo de nos apegar, e ambos sabemos a implicação que isso terá em nossos objetivos.
Além disso, notei recentemente a força produtiva que tenho quando passo hiatos sem me estimular sexualmente com romances e sexo ocasional. Já há algum tempo que percebi meu pau ser meu real inimigo. A lascívia me consome e me faz esquecer o que realmente importa, e isso é um problema. É sempre muito difícil conciliar os dois lados.
E é aqui que eu amarro toda a história, porque estou cansado de escrever. A primeira parte, que fala sobre maturidade emocional, demonstra que percebi esta relação entre relacionamento carnais e afetivos com minha disciplina de produção. Sempre que fico sozinho, produzo mais, e devo esforçar-me para conciliar as duas coisas. Ou não. A realidade é que essa necessidade de apoio emocional é uma ilusão, pois eu não preciso me apoiar emocionalmente em ninguém. Eu tenho certeza de minhas decisões. Talvez, ter alguém para conversar e transar seja só um modo extravasar toda essa minha energia. Enfim. É assim que meus relacionamentos afetam minha produção profissional.
Por fim, posiciono-me, como sempre, ao favor do equilíbrio, embora sempre tenha amado a filosofia autodestrutiva durderiana.
"No Fear. No Distractions. The ability to let that which does not matter trully slide."
Garoto Comum
23.3.2020
18:07